
Neste artigo vamos falar sobre Psicologia financeira e te passar algumas estratégias práticas para superar medo, ansiedade e crenças limitantes sobre dinheiro.
Você já parou pra pensar por que às vezes compra aquela roupa que nem precisava depois de um dia péssimo no trabalho? Ou por que fica com medo de investir mesmo sabendo que deveria?
Olha, não é falta de força de vontade não. É que nossas emoções têm muito mais poder sobre nosso dinheiro do que a gente imagina. E entender isso pode ser a chave pra finalmente ter uma vida financeira que funciona de verdade.
Vou te contar uma coisa: todo mundo já fez alguma besteira com dinheiro por causa do que estava sentindo. Eu mesmo já comprei coisa que não precisava só porque estava ansioso. E você? Já se pegou gastando no cartão quando estava chateado?
Indice
O Que É Psicologia Financeira e Como Ela Afeta Seu Dinheiro
Vamos com calma aqui. Psicologia financeira é basicamente entender por que a gente faz o que faz com o dinheiro. Sabe quando você sabe que deveria guardar uma grana, mas acaba gastando tudo mesmo assim? Pois é.
Não é sobre matemática ou planilha cheia de número. É sobre o que rola na sua cabeça quando você vê aquele produto em promoção ou quando alguém fala de investimento.
A diferença é simples: a educação financeira te ensina como poupar e investir. Já a psicologia financeira te ajuda a entender por que você não consegue fazer isso, mesmo sabendo que deveria.
É tipo assim: você pode saber tudo sobre dieta, mas se não entender por que come chocolate quando está estressado, vai continuar engordando. Com dinheiro é igual.
E olha só que interessante: nossa relação com dinheiro começou a se formar lá na infância. Lembra das brigas dos seus pais por causa de conta? Ou daquele “dinheiro não dá em árvore” que você escutava direto? Tudo isso grudou na sua mente e influencia como você lida com grana até hoje.
Como as Emoções Influenciam Suas Decisões Financeiras
Vou te falar das quatro emoções que mais causam estragos nas finanças da galera. Aposto que você vai se reconhecer em pelo menos uma delas.
Medo: A Emoção Que Mais Paralisa Decisões Financeiras
O medo é brabo, viu? Ele pode tanto te fazer não investir nada (porque vai que você perde tudo?) quanto te fazer vender suas ações na primeira baixinha do mercado.
Conheço gente que deixa dinheiro na poupança há anos porque tem medo de investir em qualquer outra coisa. Resultado? O dinheiro vai perdendo valor com a inflação e a pessoa fica cada vez mais longe dos seus objetivos.
Do outro lado, tem quem vende tudo correndo quando vê as coisas caindo um pouco. É o famoso “pânico” que faz você tomar a pior decisão possível no pior momento possível.
Euforia: Como o Excesso de Confiança Prejudica Suas Finanças
Ah, a euforia… Essa é perigosa demais. Sabe quando você ganha uma grana extra ou quando seus investimentos estão bombando? Aí você se sente invencível e faz cada coisa…
Já vi gente pegar a rescisão inteira e jogar numa criptomoeda porque “só sobe”. Ou comprar um carro financiado porque “o negócio está indo bem”. Daí quando a realidade bate, é choro e ranger de dentes.
A euforia te faz esquecer que mercado sobe e desce. E que aquela grana extra pode não vir no próximo mês.
Culpa (O Sentimento Que Não Te Deixa em Paz)
A culpa é complicada porque ela trabalha nos dois extremos. Tem gente que se sente culpada por gastar qualquer coisa em si mesma. Aí vive como um miserável mesmo tendo dinheiro guardado.
E tem o outro lado: quem se sente tão culpado por ter gastado demais que… gasta mais ainda! É tipo: “já que estraguei tudo mesmo, vou comprar isso aqui também.”
Eu mesmo já passei por isso. Comprava um negócio caro, me sentia mal, aí comprava outro pra “compensar” o sentimento ruim. Resultado: só piorava a situação.
Ansiedade (A Que Não Te Deixa Dormir)
Essa aqui é talvez a pior de todas. A ansiedade financeira é aquela preocupação constante: “E se eu perder o emprego? E se der alguma coisa errada? E se eu não conseguir me aposentar?”
O problema é que essa ansiedade muitas vezes faz você tomar decisões que só pioram tudo. Tipo pegar empréstimo pra pagar dívida, ou não investir nada porque está preocupado demais com o futuro.
Conhece aquela pessoa que vive falando que está “dura” mas nunca faz nada pra melhorar? Geralmente é ansiedade travando ela.
Crenças Limitantes Sobre Dinheiro: Como Elas Sabotam Suas Finanças
Agora vou falar de uma coisa que talvez você nunca tenha pensado: as crenças que você tem sobre dinheiro. E olha, aposto que tem umas bem esquisitas aí na sua cabeça.
De Onde Vem Essas Ideias Malucas?
A maioria das nossas crenças sobre dinheiro vem da infância. Sabe aquela frase que seu pai ou sua mãe vivia falando? Ou a forma como eles reagiam quando o assunto era grana? Tudo isso moldou o que você pensa sobre dinheiro hoje.
Eu cresci ouvindo que “dinheiro não traz felicidade” e “rico é tudo ladrão”. Resultado? Levei anos pra conseguir investir direito porque, no fundo, achava que querer ter dinheiro era coisa de gente ruim.
A sociedade também mete o bedelho nisso. Filme, novela, redes sociais… tudo influencia. Quantas vezes você não viu o ricão sendo o vilão da história? Ou a pessoa pobre sendo retratada como mais honesta e feliz?
As Crenças Mais Comuns (E Mais Prejudiciais)
Deixa eu te falar algumas das crenças mais comuns que travam as pessoas:
“Dinheiro é sujo” – Aí a pessoa sabota qualquer chance de prosperar porque, no fundo, acha que ter dinheiro é coisa ruim.
“Nunca vou ter o suficiente” – Essa é terrível. A pessoa pode até ganhar bem, mas vive com medo de faltar. Nunca se permite gastar nada e vive estressada.
“Não mereço ser rico” – Autoestima lá embaixo. A pessoa até tenta, mas sempre dá um jeito de voltar pro lugar que acha que merece.
“Só quem nasce rico fica rico” – Essa elimina qualquer possibilidade de mudança. A pessoa nem tenta porque já decidiu que não tem jeito.
Como Identificar e Mudar Essas Crenças
Primeiro, você precisa perceber que elas existem. Presta atenção nos seus pensamentos quando o assunto é dinheiro. Que frases passam pela sua cabeça?
Depois, questiona: “Essa ideia faz sentido? De onde ela veio? Ela me ajuda ou me atrapalha?”
Por exemplo, se você pensa “não sou bom com dinheiro”, pergunta: “Por que penso isso? É verdade mesmo? Ou é só uma crença que alguém me passou?”
O próximo passo é substituir essas crenças por outras mais úteis. Em vez de “não sou bom com dinheiro”, que tal “estou aprendendo a lidar melhor com minhas finanças”?
Não é fácil, mas funciona. Eu mesmo tive que desconstruir várias crenças malucas que tinha sobre dinheiro.
Estratégias Para Controlar Emoções nas Decisões Financeiras
Beleza, agora que você já sabe como as emoções mexem com seu dinheiro, vou te dar umas dicas práticas pra não ser mais refém delas.
Pare e Respire Antes de Decidir
Sabe aquela vontade de comprar algo ou de mexer nos seus investimentos? Para um pouquinho. Respira fundo. Pergunta pra si mesmo: “Estou fazendo isso por algum motivo racional ou só porque estou sentindo alguma coisa?”
Eu adotei uma regra: qualquer compra acima de 200 reais, eu espero pelo menos um dia pra decidir. Você não imagina quantas besteiras eu deixei de comprar só por causa disso.
E outra: quando estou muito ansioso ou chateado, evito mexer nos investimentos. Já aprendi que decisão tomada com emoção à flor da pele geralmente dá ruim.
Tenha um Plano (De Verdade, Não Só Na Cabeça)
Ter um planejamento financeiro é tipo ter um GPS: mesmo quando você está perdido emocionalmente, ele te mostra o caminho certo.
Não precisa ser nada muito complicado. Pode ser uma planilha simples ou até mesmo um caderninho onde você anota seus objetivos, quanto ganha e quanto gasta.
O importante é ter tudo visualizado. Quando você vê no papel que precisa guardar X por mês pra comprar sua casa, fica mais fácil resistir àquela tentação de gastar com bobagem.
Estude o Básico (Sem Neurose)
Conhecimento é o melhor remédio contra o medo e a ansiedade. Quanto mais você entende sobre dinheiro e investimentos, menos essas emoções te dominam.
Mas calma, não precisa virar especialista da noite pro dia. Comece com o básico: reserve uma graninha todo mês, entenda como funciona a inflação, aprenda sobre os principais tipos de investimento.
Tem muito conteúdo bom por aí: livros, podcasts, canais no YouTube. Escolhe uns dois ou três que você gosta e vai consumindo aos poucos.
Não Tenha Vergonha de Pedir Ajuda
Se você sente que suas emoções estão atrapalhando demais suas finanças, procura ajuda profissional. Não tem nada de errado nisso.
Um psicólogo pode te ajudar a entender melhor essas emoções e crenças que te atrapalham. Já um coach financeiro pode te dar estratégias práticas pra colocar sua vida financeira nos trilhos.
Às vezes, uma conversa com um profissional resolve em algumas sessões o que você levaria anos tentando resolver sozinho.
Pra Finalizar…
Olha, lidar com dinheiro é muito mais sobre entender suas emoções do que sobre saber fazer conta. Claro que conhecimento técnico ajuda, mas se você não souber por que faz o que faz, vai continuar repetindo os mesmos erros.
O legal é que uma vez que você entende como suas emoções funcionam, fica muito mais fácil tomar decisões melhores. Não que você vai virar um robô sem sentimentos, mas pelo menos não vai ser mais refém deles.
Então, que tal começar hoje mesmo? Da próxima vez que for tomar uma decisão com dinheiro, para um segundo e se pergunta: “O que estou sentindo agora? Essa decisão faz sentido ou é só reação emocional?”
Tenho certeza de que só isso já vai fazer uma diferença danada na sua vida financeira.
E lembra: ninguém nasce sabendo lidar com dinheiro. É um aprendizado constante. O importante é começar a prestar atenção no que rola na sua cabeça quando o assunto são as finanças.
Sua relação com o dinheiro pode ser muito melhor do que é hoje. Só depende de você querer entender e mudar alguns padrões.
Agora é com você!
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